Feira dos Cereais de Gavião com um mar de gente para manter tradição centenária

  • Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia
  • 21 out., 2024
A edição de 2024 da tradicional Feira dos Cereais de Gavião reuniu, no passado domingo, dia 20 de outubro, largas centenas de pessoas não apenas do nosso concelho. O coração da vila esteve praticamente ocupado pelos diversos feirantes, com as bancas dos cereais a concentrarem-se perto do Largo do Município.

Nozes, feijão, grão, frutos secos, fruta da época, cereais diversos, roupa, utensílios domésticos, chocalhos, alfaias agrícolas, castanhas cruas e assadas, cestaria, artesanato utilitário, flores e árvores, leguminosas, queijos, animais vivos e até o saboroso torrão constituíram toda uma oferta que fez as delícias de quem dedicou a manhã de domingo a uma visita à Feira dos Cereais. Não faltaram também farturas e frango assado na hora.

A feira foi também um raro momento de concentração de gentes de todo o concelho de Gavião, no que ajudou o transporte gratuito proporcionado pelo município desde as mais remotas povoações do concelho.

Os cereais hoje já não são a estrela desta feira que se realiza sempre no terceiro domingo de outubro pois a sua produção no nosso território, e em todo o Alentejo, caiu bastante nas últimas décadas. Mas a oferta da edição deste ano da feira foi farta em produtos da terra.

Em meados do século XIX, o milho foi o cereal mais cultivado no concelho de Gavião, a que lhe sucedeu o trigo a meio do século XX. O arroz foi também uma gramínea que conheceu um forte ciclo produtivo sobretudo junto à ribeira de Margem e noutros tempos esteve presente nesta feira mas também esta produção definhou. Porém, a produção local de feijão na freguesia de Margem continua a destacar-se na oferta desta Feira de Cereais. com uma boa variedade desta fabácia.

Em tempos remotos, Gavião teve uma feira de S. Miguel - evento por norma realizado em setembro - e é em agosto de 1912 que a Câmara Municipal decide que a grande feira da vila se realizasse no terceiro domingo de outubro, sendo que na altura a vila concentrava duas feiras, Belver era palco de uma e a Comenda de outra.

Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 20 de abril de 2025
Mais de duas centenas de pessoas participaram este domingo na procissão dos Passos , um dos momentos marcantes das celebrações da Semana Santa em Gavião.

A procissão já centenária na nossa vila contou com a participação da Banda Juvenil do Município de Gavião e percorreu grandes parte das ruas do casco histórico com muitas janelas e varandas a exibirem colchas com as cores alusivas à celebração.

Com as ruas enfeitadas de flores e os diversas estações da Paixão de Cristo muito bonitas, a procissão juntou também várias gerações, contando ainda com a participação do vice-presidente da Câmara António Severino, que ajudou a carregar o andor de Nossa Senhora das Dores que saiu da Capela do Calvário. Presença marcante foi também a da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Gavião .


Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 20 de abril de 2025
Com 150 velas a iluminarem o percurso entre a Capela do Calvário e a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, a comunidade católica de Gavião cumpriu, na noite de Sexta-Feira Santa, uma velha tradição religiosa: a Procissão do Enterro do Senhor.

Uma procissão presidida mais uma vez pela padre Cristiano Pedro e que contou com a presenças de largas dezenas de crentes, numa noite em que a primavera era apenas uma marca do calendário.

Cortejo religioso e penitencial, este momento da Semana Santa convida à contemplação interior e à partilha colectiva do mistério da Paixão. À luz de archotes ou velas, esta procissão simboliza o cortejo fúnebre para a sepultura de Jesus, sendo celebrada em todo o país.

Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 16 de abril de 2025
A Brigada Mecanizada do Exército Português escolheu a vila de Gavião para assinalar o seu 47.º aniversário , com uma série de iniciativas que durante quatro dias animaram a população e contribuíram para um melhor conhecimento do equipamento e da missão da BrigMec.

Estacionada no campo militar de Santa Margarida , a BrigMec é comandada pelo Brigadeiro-General Afonso Calmeiro  ( natural de Freixial do Campo, Castelo Branco ) e tem por missão principal  garantir que num teatro de operações se assegura o empenhamento sustentado de uma força de escalão Brigada, orientada prioritariamente para situações que requeiram meios pesados.

O primeiro dia da exposição estática foi dedicada aos mais jovens da população escolar e foi extraordinária a forma como as crianças gavionenses foram recebidas pelos nossos militares, tendo a possibilidade de conhecer, por exemplo, os carros de combate. Também lhes foi proporcionada uma experiência numa parede de escalada.

O carro de combate Leopard foi a estrela da exposição estática no Jardim do Cruzeiro, onde estiveram também expostos lança-mísseis, equipamento de transmissões e armamento portátil das forças da BrigMec. Mas também foi mostrado o trabalho que é feito na grande extensão do campo militar nas culturas do mel e da azeitona , de que resulta uma produção considerável e de qualidade.

Para além da exposição estática, a BrigMec proporcionou um espetáculo equestre levado a cabo pela Reprise do Exército e ainda um outro espetáculo da Orquestra Ligeira do Exército que lotou o Cine Teatro Francisco Ventura. A equipa cinotécnica também se deslocou a Gavião, para demonstrações que decorreram no ringue desportivo.

Do programa constrou também uma conferência a apresentação na Incubadora de Empresas de Gavião da revista "Atoleiros" e uma conferência do Tenente-Coronel de Infantaria Carlos Dias Afonso subordinada ao tema "O território de Gavião: da Ordem do Hospital à Mística Militar da Brigada Mecanizada".

Para assinalar estes momentos, no jardim da Casa das Artes foi colocada uma peça artística que sublinha este momento da Brigada Mecanizada vivido na vila de Gavião.

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