PR1
PERCURSO PEDESTRE "ARRIBAS DO TEJO"
O PR1 "Arribas do Tejo" é um percurso pedestre de pequena rota que decorre pelas arribas do rio Tejo envolvendo as freguesias de Belver e Gavião, fazendo duas travessias do rio: uma na barragem de Belver e outra na centenária ponte de ferro da EN244,
É um percurso circular que conduz o pedestrianista a lugares de inegável valor paisagístico, geológico e cultural.
Por ser um circuito pode ser iniciado em qualquer lugar por onde passa; no entendo, havendo que optar, optou-se pela seguinte descrição:
O percurso inicia-se no Largo Luís de Camões, em Belver, rumando para a barragem pela margem norte do Tejo.
Depois da percorrida parte da rua Nuno Álvares Pereira encaminha-se para a estrada das Torres (Cimeira e Fundeira). Após a ponte sobre a ribeira de Belver, sobe-se ao lagar da Fraga, caminhando-se ao longo da levada que trazia a água para o seu funcionamento. Atravessa-se a ribeira, atingindo-se um caminho entre muros do qual se obtêm belas panorâmicas sobre Belver e o castelo, caminho este que termina na já referida estrada das Torres.
Ruma-se à esquerda e passados 150 metros toma-se um caminho à direita que conduz a um outro que decorre ao longo do Tejo, por entre oliveiras e antigos terrenos de cultivo. Rumando a sudoeste leva o pedestrianista até à Torre Fundeira, onde chega ao centro do lugar, no largo Francisco Almirante.
Ruma-se, agora, pela estrada de asfalto que desce em direcção à barragem. Após a passagem da ribeira, antes do lagar – agora em ruínas – toma-se um caminho à direita que conduz à Anta do Penedo Gordo.
Após visita ao local – que atesta o povoamento da região há cerca de 5.000 anos – retoma-se ao caminho que agora se encaminha para sul, para o rio Tejo.
Após travessia da estrada asfaltada para a barragem e, chegado a uma pequena casa junto à via-férrea, toma-se um caminho que ladeia a margem esquerda da ribeira d'Eiras até à ponte da estrada que vem das Torres.
Passada a ponte, ladeia-se a praia fluvial da Ortiga, já no concelho de Mação, e encaminha-se para o apeadeiro do comboio da barragem de Belver.
Atravessa-se a linha de comboio – atenção aos comboios – na passagem para peões, e depois a barragem.
Logo após a travessia toma-se o caminho à esquerda que decorre pela margem sul do rio, em direcção às antigas termas da Fadagosa e em seguida, por um carreiro que, ao longo da albufeira, encaminha o visitante até à praia fluvial do Alamal.
Passa-se a praia fluvial e, sempre pela margem sul do Tejo, com a omnipresença do castelo, agora por um passadiço de madeira que proporciona cómoda marcha, chega-se à ponte de Belver, que se atravessa.
À saída da ponte, no bairro Tropa, sobe-se a uma escadaria que se inicia junto ao fontanário, ao lado do muro da antiga fábrica de tapetes.
Continuando a subida, após o bairro, toma-se à esquerda um carreiro que leva à Fonte Velha?! Mas não é só uma fonte! É também uma exposição de arte contemporânea, de escultura passo-a-passo, da harmonia do antigo com o moderno, no velho com o novo. Continuando, entra-se em Belver pela rua da Fonte Velha, terminando no Largo Luís de Camões. Mesmo ali, uma frondosa árvore e uma esplanada convidam ao retemperamento de forças...
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