A fábrica de alpercatas que é agora turismo com varanda para o Tejo

  • Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia
  • 16 nov., 2024
Esta casa que se avista desde o nosso território, inserida na freguesia de Belver, faz parte do bilhete postal que é também a margem direita do Tejo junto à estação ferroviária de Belver Gavião. É uma casa com muita história e que hoje é uma referência do turismo de habitação - "A Saboeira". Mas estes foram também os edifícios da fábrica de alpercatas de António Seara, mais tarde recuperada por um casal de italianos, Serenela e Giorgio Formica, transformando-a em uso turístico - A Casa da Abitureira. A propriedade foi adquirida em 1992 e no início deste milénio ainda funcionava com este nome. Hoje, tem novas proprietárias e guarda apenas a memória das alpercatas que aqui se fabricaram.

António Seara Rodriguez nasceu em Ourense, Espanha, e inaugurou esta fábrica em 1937 depois de transferir de Gavião o negócio que aí tinha em cinco edifícios perto do largo da igreja. Por isso, grande parte da sua primeira força de trabalho residia na vila de Gavião.

Anselmo Seara, sobrinho de António Seara, informa que esta casa foi construída não apenas para ser fábrica de alpercatas mas também armazém de vários produtos, entre os quais tripa para enchidos, especiarias e papel de fumar. Também ali esteve a residência da família.

A fábrica chegou a empregar mais de 150 pessoas de Belver e Gavião, refere ainda Anselmo Seara. Este é, por isso, um sítio com uma história imbricada não apenas com as gentes de Belver mas também com as gentes de Gavião. Porque, no fundo, este território é cozido igualmente pela vivências das pessoas em locais que por vezes não são os das freguesias onde residem. O que justifica trazermos aqui uma casa inserida na freguesia de Belver e que se vê da nossa freguesia, desde a margem esquerda do Tejo.
Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 20 de abril de 2025
Mais de duas centenas de pessoas participaram este domingo na procissão dos Passos , um dos momentos marcantes das celebrações da Semana Santa em Gavião.

A procissão já centenária na nossa vila contou com a participação da Banda Juvenil do Município de Gavião e percorreu grandes parte das ruas do casco histórico com muitas janelas e varandas a exibirem colchas com as cores alusivas à celebração.

Com as ruas enfeitadas de flores e os diversas estações da Paixão de Cristo muito bonitas, a procissão juntou também várias gerações, contando ainda com a participação do vice-presidente da Câmara António Severino, que ajudou a carregar o andor de Nossa Senhora das Dores que saiu da Capela do Calvário. Presença marcante foi também a da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Gavião .


Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 20 de abril de 2025
Com 150 velas a iluminarem o percurso entre a Capela do Calvário e a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, a comunidade católica de Gavião cumpriu, na noite de Sexta-Feira Santa, uma velha tradição religiosa: a Procissão do Enterro do Senhor.

Uma procissão presidida mais uma vez pela padre Cristiano Pedro e que contou com a presenças de largas dezenas de crentes, numa noite em que a primavera era apenas uma marca do calendário.

Cortejo religioso e penitencial, este momento da Semana Santa convida à contemplação interior e à partilha colectiva do mistério da Paixão. À luz de archotes ou velas, esta procissão simboliza o cortejo fúnebre para a sepultura de Jesus, sendo celebrada em todo o país.

Por União das Freguesias de Gavião e Atalaia 16 de abril de 2025
A Brigada Mecanizada do Exército Português escolheu a vila de Gavião para assinalar o seu 47.º aniversário , com uma série de iniciativas que durante quatro dias animaram a população e contribuíram para um melhor conhecimento do equipamento e da missão da BrigMec.

Estacionada no campo militar de Santa Margarida , a BrigMec é comandada pelo Brigadeiro-General Afonso Calmeiro  ( natural de Freixial do Campo, Castelo Branco ) e tem por missão principal  garantir que num teatro de operações se assegura o empenhamento sustentado de uma força de escalão Brigada, orientada prioritariamente para situações que requeiram meios pesados.

O primeiro dia da exposição estática foi dedicada aos mais jovens da população escolar e foi extraordinária a forma como as crianças gavionenses foram recebidas pelos nossos militares, tendo a possibilidade de conhecer, por exemplo, os carros de combate. Também lhes foi proporcionada uma experiência numa parede de escalada.

O carro de combate Leopard foi a estrela da exposição estática no Jardim do Cruzeiro, onde estiveram também expostos lança-mísseis, equipamento de transmissões e armamento portátil das forças da BrigMec. Mas também foi mostrado o trabalho que é feito na grande extensão do campo militar nas culturas do mel e da azeitona , de que resulta uma produção considerável e de qualidade.

Para além da exposição estática, a BrigMec proporcionou um espetáculo equestre levado a cabo pela Reprise do Exército e ainda um outro espetáculo da Orquestra Ligeira do Exército que lotou o Cine Teatro Francisco Ventura. A equipa cinotécnica também se deslocou a Gavião, para demonstrações que decorreram no ringue desportivo.

Do programa constrou também uma conferência a apresentação na Incubadora de Empresas de Gavião da revista "Atoleiros" e uma conferência do Tenente-Coronel de Infantaria Carlos Dias Afonso subordinada ao tema "O território de Gavião: da Ordem do Hospital à Mística Militar da Brigada Mecanizada".

Para assinalar estes momentos, no jardim da Casa das Artes foi colocada uma peça artística que sublinha este momento da Brigada Mecanizada vivido na vila de Gavião.

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